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Ministro Dino, do STF, libera parte de emendas de comissão bloqueadas Recursos empenhados até 23 de dezembro poderão ser executados

Edição: Juliana Batista / Akemi Nitahara

Ministro Dino, do STF, libera parte de emendas de comissão bloqueadas Recursos empenhados até 23 de dezembro poderão ser executados
Ministro Dino, do STF, libera parte de emendas de comissão bloqueadas Recursos empenhados até 23 de dezembro poderão ser executados (Foto: Reprodução)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, liberou parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão do Congresso Nacional, bloqueados na semana passada.

Ele autorizou o pagamento dos recursos autorizados até 23 de dezembro, data em que suspendeu a liberação das emendas.

Segundo Dino, a decisão visa evitar prejuízos para estados, municípios, empresas e trabalhadores que já esperavam esse dinheiro autorizado antes do bloqueio.

Mas, o ministro destacou irregularidades nas emendas de comissão enviadas pelo Congresso ao Palácio do Planalto. Para ele, o processo não seguiu as normas exigidas, como a avaliação pelas comissões temáticas do parlamento.

Sobre a área da saúde, Dino autorizou, até 10 de janeiro, a movimentação de recursos já depositados nos Fundos de Saúde. Depois disso, será obrigatório o uso de contas específicas para cada emenda, como já determinado pelo Supremo.

Ele também liberou, até 31 de dezembro, o empenho das emendas obrigatórias para a saúde, que excluem as de comissão, mesmo sem contas específicas. Porém, reforçou que essas contas serão exigidas para as próximas etapas de liberação e pagamento.

A decisão faz parte de uma série de medidas adotadas pelo ministro do Supremo desde agosto, quando ele determinou mais transparência e rastreabilidade no uso das emendas parlamentares, atendendo a recomendações do Tribunal de Contas da União.

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