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Os Correios divulgaram nesta quarta-feira (09) os editais do concurso público nacional para preenchimento de mais de 3,5 mil vagas. De acordo com a estatal, entre as novidades do concurso, está a reserva de 30% das vagas para pessoas negras e indígenas, quantitativo superior ao estabelecido pela legislação que é de 20%. São 3.099 vagas de nível médio para carteiro, com salário inicial de R$ 2.429. A empresa oferece ainda vale-alimentação/refeição de cerca de R$ 1,4 mil, o que resulta em remuneração mensal de aproximadamente R$ 4 mil. Já para os cargos de nível superior, o salário inicial é de R$ 6.872. A remuneração total é de cerca de R$ 8,5 mil, considerando-se o vale-alimentação. São 412 vagas de nível superior entre as especialidades: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro. As inscrições podem ser feitas de 10 a 28 de outubro, no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação no endereço ibfc.org.br. A taxa de inscrição para o cargo de nível médio é de R$ 39,80 e, para o nível superior, de R$ 42. *Com locução de José Carlos Edição: Paula de Castro/ Izabella Silveira
Eleitores que não votaram neste domingo precisam justificar o voto até o dia 5 de dezembro. As justificativas podem ser feitas por meio do aplicativo e-Título da justiça eleitoral; portal do TSE, no autoatendimento eleitoral, ou em qualquer cartório eleitoral. Ao acessar o e-Título, ou o autoatendimento eleitoral, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa, que será direcionada a um juiz eleitoral. O eleitor também deverá pagar uma multa pela ausência. Cada turno tem multa equivalente a R$ 3,51. Não votar e não justificar a ausência nos dois turnos acarreta duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor é considerado faltoso e pode ter o título cancelado para as próximas eleições. A restrição no título cria dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso. Edição: Juliana Batista
Em duas das quatro capitais do Sudeste, os próximos prefeitos já foram escolhidos neste domingo. No Rio de Janeiro, o atual prefeito Eduardo Paes, do PSD, conquistou mais de 60% dos votos válidos. Ele alcança, desta forma, o seu quarto mandato, se tornando o prefeito que mais tempo ocupou o cargo na capital fluminense. Eduardo Paes tem 54 anos e é formado em direito pela PUC-Rio. Ele começou na política como subprefeito e já foi vereador, deputado federal e secretário estadual, antes de assumir o executivo municipal. Também já concorreu ao cargo de governador em duas ocasiões, mas não foi eleito. Situação semelhante ocorreu em Vitória, capital do Espírito Santo. O atual prefeito Lorenzo Pazolini, do Republicanos, venceu em primeiro turno com mais de 56% dos votos válidos. João Coser, do PT ficou em segundo lugar, com 15,62%. Pazolini tem 42 anos, nasceu em Vitória e é formado em Direito, com pós-graduação em Segurança Pública. Ele foi deputado estadual de 2019 a 2020, antes de chegar à prefeitura da capital capixaba. Antes disso, atuou como auditor do Tribunal de Contas do Espírito Santo e foi delegado, ganhando notoriedade à frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. No próximo mandato, ele terá como vice a ex-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo, Cris Samorini. Já a maior cidade do Brasil só decidirá seu próximo prefeito no segundo turno. Em uma disputa bastante acirrada, o atual mandatário Ricardo Nunes, do MDB, levou cerca de 29,5% dos votos e em segundo lugar ficou Guilherme Boulos, do Psol, com pouco mais de 29%. O terceiro colocado, Pablo Marçal do PRTB, ficou de fora por uma diferença de menos de 60 mil votos. Ricardo Nunes tem 56 anos, é empresário e se tornou prefeito em 2021, após a morte de Bruno Covas. Antes, ele foi vereador por dois mandatos. Já Guilherme Boulos tem 42 anos e é deputado federal e uma das principais figuras do Movimento de Trabalhadores Sem Teto do país. Os eleitores de Belo Horizonte também irão às urnas mais uma vez no dia 27 de outubro. A disputa será entre Bruno Engler, do PL, que conquistou quase 35% dos votos e Fuad Noman, do PSD, que teve pouco mais de 26%. Bruno Engler é o candidato mais jovem a disputar a prefeitura de Belo Horizonte. Com 27 anos, ele chegou a estudar a faculdade de Direito mas não concluiu o curso e atualmente exerce o segundo mandato como deputado estadual. Já o atual prefeito Fuad Noman tem 77 anos, é escritor, economista e foi servidor de carreira do Banco Central. Ele já foi secretário-executivo da Casa Civil no governo FHC, e teve cargos também na prefeitura de Belo Horizonte e no governo de Minas. Fuad assumiu a prefeitura de BH em 2018, após a renúncia de Alexandre Kalil. Edição: Paula de Castro/ Izabella Silveira