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O FIASCO DA PONTE: Como a "Blindagem" de Carboni e a Incompetência de Stela Deixaram Lula no Vácuo

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O FIASCO DA PONTE: Como a "Blindagem" de Carboni e a Incompetência de Stela Deixaram Lula no Vácuo
O FIASCO DA PONTE: Como a "Blindagem" de Carboni e a Incompetência de Stela Deixaram Lula no Vácuo (Foto: Reprodução)

POR DENTRO DO VEXAME: Enquanto Carlos Carboni "limpava" o palco de aliados, a comunicação de Stela Guimarães entregava um sistema de som digno de amadores. O resultado? O silenciamento do Presidente da República no maior evento do ano em Foz.

FOZ DO IGUAÇU – O cenário era para ser histórico: a inauguração oficial da Ponte da Integração. Mas o que se viu em 19 de dezembro de 2025 foi um estudo de caso sobre como o aparelhamento político pode arruinar a imagem de um governo. No centro do desastre, dois nomes: Carlos Carboni, o Diretor de Coordenação, e Stela Guimarães, a Superintendente de Comunicação Social da Itaipu.


O Apagão Logístico de Stela

A responsabilidade direta pela contratação do som e pela infraestrutura do evento era da pasta de Stela Guimarães. Nomeada em maio de 2025 após uma "limpeza" nos quadros técnicos da binacional, Stela liderou uma equipe que focou mais em publicidade institucional do que na segurança operacional.

O resultado foi humilhante: no momento em que o presidente Lula iniciou seu discurso para reafirmar a autoria da obra, o som falhou. O silêncio que se seguiu não foi apenas técnico; foi o símbolo de uma gestão de comunicação que, apesar de gastar milhões, não conseguiu garantir o básico. Lula, visivelmente irritado, gesticulou para o vazio e encerrou a cerimônia às pressas, deixando o palco sob um clima de derrota.

                                        

O "Filtro" Seletivo de Carboni

Nos bastidores, o clima era de tensão e exclusão. Relatos confirmam que Carlos Carboni atuou pessoalmente como um "porteiro do palco", barrando lideranças e figuras históricas do PT e do movimento social que tentavam se aproximar do presidente. A ordem era criar um ambiente controlado, mas o tiro saiu pela culatra.

A contradição é gritante: enquanto Carboni se escondia nos bastidores durante o fiasco, ele é frequentemente visto na "primeira fila" e sorridente em fotos ao lado do governador Ratinho Jr. (oposição ao Planalto). Esse jogo duplo levanta a pergunta: a quem Carboni serve? Ao isolar Lula de seus aliados paranaenses e permitir que um evento desastroso ocorresse, o diretor enfraqueceu a imagem presidencial no estado onde a oposição já é feroz.

Falta de Resposta: Até o momento, a Superintendência de Comunicação não explicou qual empresa foi contratada para o som e por que não havia um sistema de backup (redundância) para o discurso presidencial.

Conclusão: O Preço do Amadorismo

O fiasco de ontem prova que a comunicação da Itaipu, sob Stela Guimarães e o braço forte de Carlos Carboni, tornou-se uma máquina de propaganda que falha na entrega real. Ao tentar "blindar" o presidente de seus próprios aliados e não garantir a funcionalidade técnica do evento, a cúpula da Itaipu entregou de bandeja para a oposição a imagem de um Lula isolado e silenciado.

A pergunta que fica para Brasília é: até quando o Planalto aceitará ser sabotado pela incompetência de quem deveria defendê-lo?

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