Patrícia Abravanel reage após críticas por presença de Lula no SBT
RedeSat
A presença do presidente Lula no lançamento do novo canal SBT News gerou uma onda de críticas nas redes sociais, principalmente por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. A repercussão negativa se intensificou após a divulgação de um vídeo do cantor Zezé Di Camargo, que se mostrou contrário à participação de autoridades políticas no evento da emissora.
Além de Lula, estiveram na cerimônia o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, o que acirrou ainda mais os ânimos dos opositores. Nem mesmo a presença de políticos alinhados à direita, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, foi suficiente para conter as críticas.
Diante da repercussão, Patrícia Abravanel optou por restringir os comentários em suas redes sociais. Ela, que é filha de Silvio Santos e uma das responsáveis pela emissora, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o episódio. Internautas chegaram a acusar as herdeiras do apresentador de desrespeitarem o legado do pai.
No X (antigo Twitter), usuários resgataram imagens antigas de Silvio Santos ao lado de diversos presidentes, incluindo Jair Bolsonaro, Michel Temer e o próprio Lula, para argumentar que a presença de chefes de Estado no SBT não é novidade. Ainda assim, a indignação de parte do público permanece.
Zezé Di Camargo, que tem ligação conhecida com o bolsonarismo, anunciou o rompimento com o SBT. Em vídeo, ele afirmou que não deseja mais participar do especial de Natal da emissora e criticou a nova postura editorial do canal após a morte de Silvio Santos.
O cantor declarou que se sentiu desconfortável com a presença de Lula e de Alexandre de Moraes no evento e disse que as filhas de Silvio Santos estariam agindo de forma contrária aos valores do pai. Segundo ele, a atual direção estaria promovendo uma mudança de pensamento com a qual ele não concorda.
A polêmica segue repercutindo, com pedidos de boicote ao SBT por parte de apoiadores de Bolsonaro, enquanto outros defendem que a emissora continue aberta ao diálogo com diferentes correntes políticas, como sempre foi tradição durante a gestão de Silvio Santos.
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