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Eduardo sobre 2026: “Com meu pai fora, eu sou o candidato à Presidência”

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Eduardo sobre 2026: “Com meu pai fora, eu sou o candidato à Presidência”
Eduardo sobre 2026: “Com meu pai fora, eu sou o candidato à Presidência” (Foto: Reprodução)

Eduardo Bolsonaro durante entrevista em que afirmou considerar candidatura à Presidência em 2026.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta terça-feira (23/9) que pretende se candidatar à Presidência da República nas eleições de 2026, caso seu pai, Jair Bolsonaro, esteja impedido de participar. O ex-presidente foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão e considerado inelegível até 2062.

Durante entrevista ao programa Contexto Metrópoles, Eduardo alegou que está sendo alvo de uma tentativa de condenação por parte do sistema judicial, com o objetivo de torná-lo também inelegível. Segundo ele, essa movimentação tem como foco decisões em colegiados como a Primeira Turma do STF.

Na segunda-feira (22/9), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra Eduardo Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo. Ambos são acusados de coação no curso de processo judicial, segundo o procurador-geral Paulo Gonet.

De acordo com a denúncia, os dois teriam atuado repetidamente para submeter os interesses do país a objetivos pessoais e familiares, inclusive buscando sanções por parte dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, em benefício de Jair Bolsonaro.

Caso a denúncia seja aceita pelo STF, Eduardo e Paulo Figueiredo responderão pelo crime de coação, previsto no artigo 344 do Código Penal. A infração envolve o uso de violência ou ameaça grave para influenciar autoridades ou envolvidos em processos judiciais, com pena que varia de um a quatro anos de prisão, além de multa.

Na entrevista, Eduardo Bolsonaro também comentou que, se for declarado inelegível, os Estados Unidos podem deixar de reconhecer o resultado das eleições brasileiras. Ele afirmou que seria constrangedor para o presidente Donald Trump aceitar que um cidadão brasileiro seja impedido de disputar uma eleição apenas por ter visitado a Casa Branca, sem que se saiba exatamente com quem se encontrou ou o teor das conversas.

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