Raquel Lyra cresce 10 pontos em disputa com João Campos, aponta pesquisa Conecta
Rede News - Jornalista Gilvandro Oliveira Filho

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), cresceu nas intenções de voto para as eleições de 2026, de acordo com pesquisa do Instituto Conecta divulgada na sexta-feira, 29 de agosto.
O levantamento mostra a gestora diminuindo a distância em relação ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), que segue na liderança, mas registra queda em comparação ao índice anterior, publicado em abril.
No cenário estimulado, quando os candidatos são apresentados, João Campos aparece com 52% das intenções de voto, contra 31% de Raquel Lyra. Em abril, o socialista tinha 57%, enquanto a governadora marcava 21%.
Em um cenário de confronto direto, João Campos lidera com 53%, mas a governadora cresce três pontos, chegando a 34%. Brancos e nulos representam 9%, e 4% dos entrevistados disseram não saber em quem votariam.
O vereador do Recife, Eduardo Moura (Novo), obteve 4% — substituindo o ex-ministro Gilson Machado (PL), que na pesquisa anterior havia registrado 3%. Brancos e nulos caíram de 12% para 8%, e os indecisos somam 5%.
O levantamento foi realizado entre 22 e 25 de agosto com 1.200 entrevistas. O grau de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 2,83 pontos percentuais.
Aprovação de Raquel Lyra
No dia 22 de agosto, foi divulgada a mais recente pesquisa Quaest, que mostrou como os pernambucanos avaliam a gestão da governadora Raquel Lyra (PSD).
De acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados disseram aprovar a governadora, enquanto 45% afirmaram desaprovar. Outros 4% não souberam responder ou preferiram não opinar.
Esses números indicam uma estabilidade em relação ao último levantamento, realizado em fevereiro deste ano, quando Raquel também tinha 51% de aprovação, contra 44% de desaprovação.
Apesar de manter um índice de aprovação pessoal acima de 50%, a avaliação da gestão mostra um cenário mais equilibrado. Segundo os dados, apenas 32% dos entrevistados consideraram a administração estadual positiva. Já 36% avaliaram o governo como regular e 28% classificaram a gestão de forma negativa.
Comentários (0)