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Tumulto na Câmara: saiba quem é o corregedor que irá analisar punições

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Tumulto na Câmara: saiba quem é o corregedor que irá analisar punições
Tumulto na Câmara: saiba quem é o corregedor que irá analisar punições (Foto: Reprodução)

O deputado federal Diego Coronel (PSD-BA) será o corregedor responsável por analisar o parecer para punições sobre o caso dos parlamentares que ocuparam a Mesa Diretora da Câmara. Com 42 anos, ele é filho do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Eleito em 2022, o deputado é natural de Salvador, sendo o terceiro mais votado do estado, com 171.684 votos. Antes disso, foi prefeito de Coração de Maria, no interior baiano, e também deputado estadual. Nesta segunda-feira (11), Coronel recebeu a lista com o nome de 14 parlamentares envolvidos na ação. Ele ocupa o cargo na Corregedoria Parlamentar desde abril. Entretanto, há possibilidade de que o número de deputados aumente, já que uma das petições enviadas pede a apuração de todos os envolvidos no tumulto. Extensão do prazo À CNN, o parlamentar defendeu a extensão do prazo para penalizar casos mais emblemáticos, referindo-se à situação de deputados com mais chance de serem suspensos do mandato, seja porque bloquearam fisicamente a passagem do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ou se envolveram em agressão. Até o momento, os parlamentares que estão na lista são: Allan Garcês (PP-MA) Bia Kicis (PL-DF) Carlos Jordy (PL-RJ) Carol de Toni (PL-SC) Domingos Sávio (PL-MG) Julia Zanatta (PL-SC) Marcel Van Hattem (Novo-RS) Marco Feliciano (PL-SP) Marcos Polon (PL-MS) Nikolas Ferreira (PL-MG) Paulo Bilynskyj (PL-SP) Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) Zucco (PL-RS) Zé Trovão (PL-SC) Além dos 14 parlamentares de oposição, a deputada governista Camila Jara (PT-MS) também terá o caso analisado após ser acusada de agressão por Nikolas Ferreira no momento em que o controle do plenário da Casa foi retomado por Hugo. Após a análise da Corregedoria, os casos serão encaminhados ao Conselho de Ética. https://www.youtube.com/watch?v=ld9Zzt-HTYk&t=40s Ocupação na Câmara e Senado Com bocas cobertas por adesivos e correntes amarradas nas mãos, parlamentares de oposição ocuparam por mais de 24 horas as mesas diretoras da Câmara e do Senado em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os parlamentares ainda fizeram refeições e tiveram momentos de oração nos plenários das Casas legislativas. Após uma série de conversas, os trabalhos foram retomados na noite de quarta-feira (6) em uma sessão tumultuada e sem votações. *Sob supervisão de Douglas Porto.

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