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Conselho de Ética da Câmara aprova pedido de cassação de Glauber Braga Relator considera que parlamentar do PSOL quebrou decoro em 2024

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Conselho de Ética da Câmara aprova pedido de cassação de Glauber Braga Relator considera que parlamentar do PSOL quebrou decoro em 2024
Conselho de Ética da Câmara aprova pedido de cassação de Glauber Braga Relator considera que parlamentar do PSOL quebrou decoro em 2024 (Foto: Reprodução)

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o pedido de cassação do deputado do Glauber Braga (PSOL-RJ), depois de seis horas de sessão caótica, paralisada por diversas vezes. Foram 13 votos favoráveis e 5 contrários.

Mesmo com grande mobilização dos partidos de esquerda, que propunham mudanças no relatório, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) manteve o pedido de punição contra o deputado. Ele considerou que Braga cometeu quebra de decoro parlamentar quando agrediu com chute um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), dentro da Câmara dos Deputados, em 2024. A agressão teria ocorrido após uma ofensa à mãe de Braga.

O relator ainda considerou graves as ofensas do parlamentar contra o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, por chamá-lo de bandido. Em sua defesa, Glauber Braga afirmou que atuou pela honra de sua mãe, falecida um mês depois do ocorrido, e como resposta aos ataques proferidos pelo MBL. Ele também anunciou uma greve de fome contra o processo que pode torná-lo inelegível por oito anos.

"Eu estou tomando a decisão de que vou permanecer aqui, nessa sala, permanecer no Congresso Nacional, até a finalização do processo. No dia de hoje, eu já iniciei, porque estou o dia inteiro em jejum. E a partir de agora não vou, até o fechamento desse processo, me alimentar", afirmou.

Agora, o pedido de cassação de Glauber Braga deve ser analisado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Para isso, é preciso a concordância da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 parlamentares, em votação aberta e nominal.

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