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Percentual de famílias endividadas cai pelo segundo mês consecutivo Pesquisa da CNC mostra queda de 0,6 ponto percentual em janeiro

Edição: Rafael Gasparotto / Rafael Guimarães

Percentual de famílias endividadas cai pelo segundo mês consecutivo Pesquisa da CNC mostra queda de 0,6 ponto percentual em janeiro
Percentual de famílias endividadas cai pelo segundo mês consecutivo Pesquisa da CNC mostra queda de 0,6 ponto percentual em janeiro (Foto: Reprodução)

O percentual de famílias endividadas no país caiu pelo segundo mês consecutivo. É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O resultado de janeiro representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro e de 2 pontos percentuais no comparativo com o mesmo período em 2024.

O estudo mostrou o crescimento da percepção de endividamento, com 15,9% da população considerando que está “muito endividada”, contra 15,4% no final do ano passado. Segundo a entidade, como consequência dessa preocupação crescente, menos famílias estão com dívidas em atraso.

A pesquisa também indicou que, em janeiro, 20,8% dos brasileiros destinaram mais da metade dos rendimentos às dívidas, o maior percentual desde maio de 2024.

O endividamento por faixa de renda também foi analisado. No comparativo com dezembro, houve queda de 0,8 ponto percentual entre as famílias que recebem mais de dez salários mínimos e de 1 ponto percentual entre as que ganham até três salários mínimos.

Felipe Tavares, economista-chefe da CNC, explica que os resultados devem ser analisados com cautela:

“Embora isso pareça um resultado positivo, na verdade, acende uma luz de preocupação sobre a qualidade do orçamento das famílias para 2025. Com o aumento da inflação, crescimento da inadimplência, aumento dos juros, o orçamento das famílias ficou muito apertado ao longo de 2024, reduzindo o poder de compra das famílias no final do ano passado e isso aparecendo sobre a oferta de crédito e a disponibilidade de crédito para essas famílias”.

A CNC também alerta que o endividamento das famílias pode voltar a crescer a partir de março, fechando 2025 com 77,5% das famílias brasileiras endividadas e 29,8%, inadimplentes.

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