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Governo apresenta nova versão da PEC da Segurança aos governadores A proposta reforça a autonomia dos estados e do DF

Edição: Roberto Piza / Beatriz Arcoverde

Governo apresenta nova versão da PEC da Segurança aos governadores A proposta reforça a autonomia dos estados e do DF
Governo apresenta nova versão da PEC da Segurança aos governadores A proposta reforça a autonomia dos estados e do DF (Foto: Reprodução)

A Proposta de Emenda a Constituição - a PEC da Segurança Pública tem alterações negociadas com estados. O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski apresentou as mudanças nesta quarta-feira.

O texto agora deixa claro, segundo o ministro, que as novas atribuições da União em relação a segurança não excluem as competências comum e concorrente dos estados e do DF. A medida deixa clara a subordinação das polícias militares, civis, penais e dos corpos de bombeiros aos governadores.

O ministro Lewandowski destacou que a preocupação dos governadores em relação a sua autonomia foi afastada.

Também serão incluídos representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, órgão que deverá ser ouvido na elaboração da política nacional de segurança. A formação desse Conselho deve ser feita por lei específica.

A PEC prevê a constitucionalização dos fundos nacionais de segurança pública e penitenciário de forma distinta. O debate sobre a origem dos recursos destes fundos será feito também por meio de lei.

O ministro Ricardo Lewandowksi reforçou que a proposta aprimora a Constituição para o combate ao crime.

Também será alterada a finalidade da Polícia Rodoviária Federal, que passará a fazer o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais, passando a ser nomeada como Polícia Viária Federal.

A proposta também amplia as atribuições da Polícia Federal, que passará a atuar no combate aos crimes ambientais, contra organizações criminosas e milícias privadas que tenham repercussão interestadual ou internacional.

A PEC ainda prevê a autonomia dos órgãos de correição das polícias, e a criação de ouvidorias públicas, que também serão autônomas.

A proposta ainda será encaminhada à análise da Casa Civil, para que o presidente Lula decida sobre o envio do texto para o Congresso.


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