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Pepitone e Igor Gomes ganham força nos bastidores como possíveis sucessores de Ênio Verri na Itaipu

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Pepitone e Igor Gomes ganham força nos bastidores como possíveis sucessores de Ênio Verri na Itaipu
Pepitone e Igor Gomes ganham força nos bastidores como possíveis sucessores de Ênio Verri na Itaipu (Foto: Reprodução)

A Itaipu Binacional vive um momento decisivo. Com a iminente saída de Ênio Verri da direção-geral, diante de sua anunciada pré-candidatura ao Senado, a maior hidrelétrica do mundo volta ao centro de uma disputa que vai além de nomes: qual modelo de gestão o governo quer para uma empresa estratégica do Estado brasileiro?

Nos bastidores, dois nomes ganham força de maneira simultânea e consistente: André Pepitone da Nóbrega e Igor Gomes. Ambos representam algo que a Itaipu precisa com urgência neste momento de transição: gestão técnica, estabilidade administrativa e capacidade de articulação institucional.

Pepitone chega com um currículo robusto e respeitado nacionalmente. Ex-diretor-geral da ANEEL, profundo conhecedor do setor elétrico e atual diretor financeiro executivo da Itaipu, ele reúne experiência regulatória, visão estratégica e credibilidade junto a Brasília e ao mercado. Em tempos de pós-dívida da usina, equilíbrio tarifário e novos investimentos, seu perfil técnico fala alto.


 Igor Gomes, diretor administrativo da Itaipu Binacional, concede entrevista ao jornalista Gilvandro Oliveira Filho durante agenda institucional.

Já Igor Gomes, diretor administrativo, representa a força interna da empresa. Reconhecido pela eficiência, organização e modernização da máquina administrativa, Igor conquistou respeito e preferência dentro da própria Itaipu. Seu nome surge como símbolo de continuidade operacional, diálogo interno e gestão focada em resultados — fatores muitas vezes ignorados quando a política se sobrepõe à técnica.

A disputa que se desenha não é apenas por um cargo. É uma escolha entre politizar ainda mais a Itaipu ou consolidá-la como uma empresa estratégica conduzida por quadros preparados. A binacional exige liderança, não improviso; exige conhecimento, não apenas alinhamento partidário.

Se a saída de Ênio Verri se confirmar, Pepitone e Igor Gomes não são apostas, são opções concretas. Ambos têm trajetória, preparo e legitimidade para assumir maiores responsabilidades. Cabe agora ao governo decidir se a Itaipu será palco de acordos políticos ou exemplo de governança técnica em um setor vital para o Brasil.

A história da usina mostra que, quando a técnica lidera, o país ganha.

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