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Edinho Silva: Reeleição de Lula será recado contra o "maior fascista do século XXI"

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Edinho Silva: Reeleição de Lula será recado contra o "maior fascista do século XXI"
Edinho Silva: Reeleição de Lula será recado contra o "maior fascista do século XXI" (Foto: Reprodução)

O presidente nacional do PT, Edinho Silva, afirmou que a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2026 é essencial não apenas para a continuidade das políticas sociais, mas também para enviar um recado político ao mundo. Em declaração publicada pela CartaCapital, Edinho destacou que a vitória de Lula simbolizaria a rejeição ao autoritarismo e a líderes de extrema direita, citando diretamente o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem chamou de “maior líder fascista do século XXI”...

“O que está em jogo em 2026 é mais do que um projeto de governo. É dizer em alto e bom som que aqui não há espaço para o fascismo, para o autoritarismo e para a intolerância”, afirmou Edinho durante cerimônia em Aracaju (SE), onde o PT empossou novos dirigentes municipais.

Em agosto, Trump anunciou sanções comerciais a produtos brasileiros em retaliação aos processos contra Jair Bolsonaro, de quem é aliado. A medida gerou reações dentro do governo e da base do PT. Para Edinho, a eleição de Lula será também uma resposta a essa ofensiva.

“Amanhã é o dia de dizermos ao Brasil que não somos puxadinho dos Estados Unidos”, declarou o dirigente, ao convocar a militância para os atos do 7 de Setembro organizados pelo campo progressista.

Ele também criticou Bolsonaro, que segue incentivando atos em datas simbólicas. Segundo Edinho, esses movimentos buscam alimentar um ambiente de instabilidade política no país.

Contra a anistia aos golpistas

Um dos pontos centrais do discurso foi a rejeição à proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro. Edinho foi enfático:

“Temos que levantar a nossa voz, e isso significa tomar as ruas, as redes sociais. Porque a anistia significa normalizar que alguém que perde a eleição tenha o direito de organizar golpe, de planejar o assassinato do presidente, do vice e do ministro do Supremo Tribunal Federal.”

Para ele, conceder perdão aos golpistas abriria um precedente perigoso e colocaria em risco a democracia brasileira.

Novo comando do PT

Ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho assumiu a presidência nacional do PT em agosto, substituindo Gleisi Hoffmann, atual ministra das Relações Institucionais. Caberá a ele a organização da candidatura de Lula à reeleição, além da definição das estratégias estaduais e legislativas do partido.

Apontado como um líder mais moderado que sua antecessora, ele defende ampliar o diálogo com diferentes setores da sociedade, mas sem perder as bases históricas do partido. “Podemos conversar com o empresariado, com aqueles que detêm o poder econômico, não há problema nenhum. Conversar com todo mundo, sim, mas ter clareza. Se perdemos a noção da nossa existência, certamente vamos errar”, afirmou.

Relação com o Congresso

Questionado sobre o desembarque da federação União Progressista do governo, Edinho minimizou os impactos. A saída ocorre após tensões no Legislativo, onde a federação e o Planalto tiveram divergências em votações.

“Temos que entender que o governo é de coalizão. O esforço foi para construir uma maioria no Congresso Nacional. Claro que, quando dois partidos anunciam a saída, faz parte do jogo democrático”, avaliou. “O que vamos fazer é continuar lutando para que as lideranças desses partidos que votavam com o governo continuem votando.”

Com isso, Edinho reforçou que sua gestão à frente do PT terá como missão equilibrar alianças no Congresso, mobilizar a militância nas ruas e garantir o fortalecimento da candidatura de Lula em 2026.

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