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Governador de Brasília critica decisão do Banco Central e acusa PT e PSB de agirem contra o DF

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Governador de Brasília critica decisão do Banco Central e acusa PT e PSB de agirem contra o DF
Governador de Brasília critica decisão do Banco Central e acusa PT e PSB de agirem contra o DF (Foto: Reprodução)

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reagiu à decisão do Banco Central de vetar a compra do Banco Master pelo BRB, em uma declaração dada na noite desta quarta-feira, 3 de setembro. A medida, que pegou de surpresa o mercado e as autoridades locais, gerou uma forte crítica por parte de Ibaneis, que apontou uma possível interferência política no processo. “Mais uma vez, PT e PSB agiram contra o DF”, disse o governador, sugerindo que a decisão do BC teria sido influenciada por pressões vindas de grupos políticos contrários à operação.

Em seu comentário, Ibaneis destacou que o veto à compra prejudica diretamente os interesses do Distrito Federal, uma vez que a transação resultaria em benefícios financeiros significativos para a economia local. Segundo o governador, a aquisição do Banco Master pelo BRB não apenas fortaleceria a presença do banco no mercado nacional, mas também geraria dividendos bilionários para o governo do Distrito Federal, já que o GDF é o principal acionista do BRB. A operação havia sido anunciada seis meses antes e estava sendo aguardada como um marco no crescimento do banco estatal.

A decisão do Banco Central foi tomada em um contexto político tenso. Na terça-feira, 2 de setembro, um grupo de líderes de seis partidos, incluindo membros do PT e do PSB, apoiou um pedido de urgência para um projeto de lei que visaria autorizar o Congresso Nacional a demitir os diretores e o presidente do Banco Central, caso suas ações fossem consideradas incompatíveis com os interesses nacionais. Essa proposta, que busca reduzir os poderes da Presidência da República, gerou polêmica e alimentou especulações sobre uma possível pressão política sobre o BC.

A fala do governador, ao vincular a oposição ao projeto da compra do Banco Master, visou reforçar sua posição de que os interesses do DF estavam sendo prejudicados por decisões externas.

A medida do Banco Central e o contexto político em torno dela continuam gerando reações no cenário político e econômico do Distrito Federal. A decisão representa mais um capítulo no debate sobre a autonomia das instituições financeiras e os impactos das escolhas políticas nas operações do setor público e privado no Brasil.

A situação segue sendo monitorada de perto, enquanto o governo do DF busca alternativas para fortalecer a economia local e expandir as operações do BRB.

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